Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), em 2050 serão cerca de dois bilhões de idosos em todo o mundo contra 900 milhões em 2015. Apesar do crescimento cada vez maior do número de idosos no planeta, o respeito a eles não segue a mesma tendência.
Por isso, em 2006, a ONU e a Rede Internacional de Prevenção à Violência contra a Pessoa Idosa (INPES) instituíram todo dia 15 de junho como o Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa. Assim, o movimento passou a ser conhecido como Junho Violeta.
Violência em casa
Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), violência ou maus-tratos contra o idoso é a ação única, assim como a repetida, ou a omissão (negligência) que cause dano ou aflição. Também, para ser considerado violência ou maltrato, é preciso que o ato se dê dentro de qualquer relação, na qual exista expectativa de confiança.
Com isso, a maioria dos casos de violência contra idosos é cometida na família por filhos, genros, noras e os próprios cônjuges. Nota-se, então, que grande parte dos agressores vive em casa com as vítimas que não denunciam, muitas vezes, por medo ou para protegerem seus familiares.
É importante destacar que a agressão está entre os fatores que levam à mortalidade do idoso. Segundo o Ministério da Saúde em dados de 2016, as principais causas são: as quedas (46,5% feminino e 27,9% masculino), os acidentes de transporte (12,5% feminino e 25,1% masculino), as agressões (2,9% feminina e 11,8% masculino) e as lesões autoprovocadas (3% feminino e 8,6 % masculino).
Combatendo a violência contra o idoso
Maltratar qualquer cidadão da terceira idade é violar os seus direitos. É preciso que se garanta dignidade e respeito ao idoso. Desta maneira, é preciso reprimir a violência contra eles por meio de uma mobilização que integre a população com conscientização e informação, começando em casa.
Lembre-se: as denúncias devem ser feitas nas delegacias. No entanto, existe uma linha exclusiva para informação e aconselhamento, mas que não garante proteção, o Disque 100.